Especialista aponta cinco sinais de que sua empresa pode não estar saudável. Gestão da saúde ocupacional reduz afastamentos e aumenta produtividade.
O Brasil registrou 472.328 afastamentos por transtornos mentais, como ansiedade e depressão, em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. O dado, citado pela Fundacentro em relatório do Abril Verde, confirma a relevância crescente da saúde ocupacional e da saúde mental no ambiente corporativo.
Para Rodrigo Araújo, fundador e CEO da Global Work, as empresas que não monitoram esses indicadores correm risco de perder competitividade.
“Cuidar das pessoas significa gerar ROI. Já acompanhamos organizações que alcançaram de três a dez vezes de retorno para cada valor investido em programas de saúde corporativa”, afirma.
O debate ganha força neste segundo semestre, quando as companhias retomam seus projetos internos após as férias e revisitam o planejamento anual. Incluir a saúde organizacional nesse calendário, segundo Araújo, é uma forma de reduzir absenteísmo, prevenir riscos e ampliar a produtividade.
Com mais de 20 anos de experiência e 70 mil vidas atendidas, a Global Work estruturou um núcleo de gestão integrada que conecta cliente, corretora e colaboradores, transformando saúde em indicador de performance. A empresa já realizou mais de 1 milhão de exames em todo o Brasil e atua também em áreas exigidas pelo eSocial, como a Comunicação de Acidente de Trabalho (S-2210) e o Monitoramento da Saúde (S-2220).
“A empresa que mede apenas resultados financeiros corre o risco de ter uma fotografia incompleta. O diagnóstico organizacional precisa incluir a saúde ocupacional, porque ela impacta diretamente engajamento, cultura e resultados”, avalia Araújo.
Cinco sinais de alerta de que sua empresa pode não estar saudável:
Crescente número de afastamentos por licença médica.
Absenteísmo frequente e dificuldade de reposição de equipes.
Queda no engajamento e aumento de rotatividade.
Casos recorrentes de ansiedade, estresse ou burnout relatados por colaboradores.
Ausência de indicadores de saúde ocupacional nos relatórios de gestão.
Araújo alerta que, até 2030, empresas que não estruturarem programas consistentes de saúde ocupacional e mental poderão enfrentar custos significativamente maiores com afastamentos, perda de produtividade e rotatividade.
“A gestão da saúde precisa estar no centro da estratégia, porque cuidar de pessoas é também cuidar do futuro do negócio”, conclui o empresário.
