Rede de programação e robótica oferece cursos que colaboram com o desenvolvimento.
De acordo com o CDC (Center for Disease Control and Prevention), 1 em cada 36 crianças está no espectro autista. No Brasil, estima-se que existam cerca de 2 milhões de pessoas autistas. A tecnologia tem sido revolucionária tanto no diagnóstico quanto nas intervenções terapêuticas, transformando o cuidado e o desenvolvimento dessas crianças.
Os aplicativos e programas tecnológicos, oferecem atividades interativas que estimulam o raciocínio, a criatividade e a autonomia. Esses recursos permitem um acompanhamento personalizado, ajudando pais, educadores e terapeutas a avaliarem o progresso das crianças e a adaptarem conforme o necessário. A inclusão digital tem, portanto, um papel crucial no desenvolvimento cognitivo e comunicacional dessas crianças.
Um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para o desenvolvimento de crianças neurodivergentes é a SuperGeeks, rede de escolas de competências do futuro. Fundada em 2014, a empresa trabalha a ciência da computação de forma divertida, criando um ambiente inclusivo.
“Nós acreditamos que a programação vai além de ensinar habilidades técnicas. Ela pode ajudar crianças neurodivergentes a desenvolverem comunicação, raciocínio lógico e a se expressarem de maneira criativa, sempre respeitando suas limitações e ritmos de aprendizado,” afirma o Marco Giroto, fundador e presidente da SuperGeeks.
A empresa treina seus instrutores para acolher, com o objetivo de proporcionar um ambiente de aprendizado seguro e inclusivo.
“Temos orgulho em poder dizer que muitos de nossos alunos neuroatípicos não só aprendem programação, mas desenvolvem habilidades sociais e emocionais importantes. Vários foram recomendados por seus próprios psicólogos para nossos cursos,” complementa Marco.
Com a evolução constante da tecnologia, a SuperGeeks continua ajustando seus currículos e métodos para atender às demandas desses alunos, sempre visando promover a inclusão e o desenvolvimento de habilidades fundamentais para o futuro.
“Nosso objetivo não é apenas ensinar programação, mas criar um espaço onde todos, independentemente de suas diferenças, possam se desenvolver e alcançar seu potencial,” conclui o Marco Giroto, fundador e presidente da SuperGeeks.