Conferência regional incentiva a criação de mais projetos de acessibilidade para municípios.
O ICOM, socialtech que oferece um ecossistema de relacionamento, efetivação e inclusão da comunicação com a comunidade surda no setor público e privado, em parceria com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência da prefeitura de Lorena (SP), organizou na última sexta-feira, 21, o “Inclusão em Pauta”, uma conferência regional com outras prefeituras e órgãos municipais do Vale do Paraíba que tem com objetivo promover desafios e oportunidades para que as cidades se tornem mais acessíveis para todos.
Com o objetivo de inspirar os municípios vizinhos a organizarem projetos sociais e de inclusão semelhantes, a conferência apresentou uma série de exemplos práticos para os convidados, além de palestras e rodas de conversa com entidade como a Associação dos Deficientes Físicos de Lorena (ADEFIL), o Instituto Lucas Amoroso, o grupo Mães de Azul e a OAB. Além disso, muitos dos palestrantes convidados eram pessoas com deficiência e que vieram também relatar suas próprias experiências passadas com atendimentos inadequados às suas necessidades.
“O Inclusão em Pauta é um passo fundamental na troca de experiências para que os municípios possam construir ações cada vez mais assertivas para as pessoas com deficiência”, disse Sylvio Ballerini, prefeito de Lorena, ao abrir o evento.
Entre os presentes, o ICOM esteve na conferência para demonstrar algumas de suas próprias soluções para a inclusão da comunidade surda nos municípios, reforçando a mensagem do evento de que já é possível investir e construir projetos desse calibre.
“Existem quase 3 milhões de pessoas com grande dificuldade ou que não escutam de modo algum em todo o Brasil. Essas pessoas frequentam os mesmos espaços de uma cidade que qualquer outro cidadão. No entanto, as barreiras presentes na sociedade fazem com que essas pessoas não sejam vistas, muitas vezes impossibilitando o exercício de sua cidadania, comenta Mônica Lupatin, Diretora de Negócios do ICOM. “Eles merecem ser tão bem atendidos quanto qualquer outra pessoa, não importa onde estejam”.
A solução do ICOM promete uma implementação rápida e simples. O baixo custo com infraestrutura, visto que não é necessário instalar nenhum equipamento de áudio ou vídeo, e a possibilidade de se ter intermediações simultâneas por toda a cidade, são alguns dos principais atrativos que o ICOM apresenta sobre sua plataforma.
A implantação é feita em todos os pontos de atendimento da cidade, o que inclui desde equipamentos relacionados à Saúde até Turismo, permitindo que os intérpretes possam ser acionados em qualquer lugar, 24 horas por dia e de forma simultânea. Ao escanear um QR Code posicionado próximo ao local do atendimento, o intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) aparecerá na tela do celular da pessoa surda, fazendo a ponte para a comunicação com o interlocutor.
“Nossos intérpretes são profissionais qualificados e estão em todo o país, então sempre estamos preparados para atender as variações linguísticas que existem de uma região para outra. E, claro, eles contam com os certificados e a qualificação necessária para interpretar os munícipes da melhor forma possível”, explica Mônica.
A organização do encontro entre os municípios do Vale do Paraíba acredita que poderão haver mais oportunidades futuras para esse tipo de debate com acessibilidade em destaque.
“A tecnologia usada de forma inteligente é o caminho para vivermos em uma sociedade verdadeiramente inclusiva. Espero que possamos fazer muitos outros projetos assim em um futuro próximo”, conclui Mônica.
Sobre o ICOM
O ICOM é uma socialtech que oferece um ecossistema de relacionamento com a comunidade surda, premiada pela ONU como solução de Inovação Pública. Com suas raízes na Fundação AME – organização que luta pela independência das pessoas com deficiência há mais de 30 anos, o ICOM utiliza-se da tecnologia para empoderar o setor público e privado para se tornarem mais acessíveis em suas comunicações.
O ICOM destina seus recursos excedentes para projetos sociais, que, selecionados pela comunidade surda, promovem a inclusão desse público no mercado de trabalho, educação, consumo e direitos básicos.
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